terça-feira, 5 de maio de 2009

Primeiro desabafo...
















Hoje eu não quero dizer. Quero jogar palavras aos ventos para que ele leve bem longe de mim. Não estou me suportando. Não tenho estabilidade e muito menos confiança pra encarar as duras realidades que a vida me apresenta. Mas é tão óbvio isso. Até parece que a vida me “esculhamba”. Eu que a danifico e depois fico choramingando como um bebê chorão pedindo a mamadeira para mamãe.


Não existe controle. Não existem ótimos fins de semanas, não existe Vila Dionísio, não existe amigos e muito menos amores platônicos. Tudo é fruto do nada. Não sei por que me preocupo se tudo vem dele vai para ele. Nada tem sentido.


Entrar nesse mundo caótico e miserável por natureza é deliberadamente o caminho de quem não acredita em nada. Não tem porque ter valores, acreditar em algo bom ou apreciar uns livros. Vai servi pra quê? Pra que escrever certo? Pra que organizar? Pra que ter filhos? Pra que trabalhar? Pra que sentir a falta de alguém? Chega de perguntas...essas são o suficiente para entender o Nada.


"O materialismo acabou com o verdadeiro sofismo. Que saudade de Sócrates, Platão, Pitágoras... São maiores do que qualquer Sartre da vida." (Eu, 2009)



Acreditar nisso é recusar a própria essência. É desmerecer qualquer inteligência. É gozar na cara dos outros e ainda dar risada. É trabalhar sem salário. É fazer o pão e jogar no lixo. É construir o edifício para ruir. É estudar para ter o esquecimento perpétuo. É desgraçar a vida do outro sem culpa. É gelar o coração e fritar as vísceras.


Isso é coisa de quem não acredita em si mesmo. É a exacerbação da própria fraqueza de não entender princípios básicos da vida. É cuspir no prato que come. É estiar a bandeira da mediocridade pseudo-intelectual. Chega!


Podem me chamar de louco. De um idiota em acreditar em inteligência uma inteligência acima da minha. Não tenho pretensões de saber os segredos do universo, mas tenho a humildade de aceitar algo maior que eu. Acreditar no nada é mais absurdo que acreditar em uma criação se colocarmos na balança. É como acreditar que seu carro surgisse do nada. Seu microondas. Seu almoço de todos os dias. E na mão que te acaricia todos os dias e canta ao anoitecer melodias de amor.


Quero ressaltar que não foi um texto, mas um desabafo...

Um comentário:

Henrique Gil disse...

ótimo texto...
as pessoas procuram sempre imagens mais próximas para formar um modelo sobre o que pensam
acontece que muitas são tão cegas e ESTÚPIDAS que negam existir algo superior a elas e ficam querendo bater boca e mostrar que estão com a razão
pobres criaturas, as quais um sopro divino é capaz de destruir suas existências e seu ser!


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