terça-feira, 17 de fevereiro de 2009

Um dia de chuva














Gotas ligeiras riscam a paisagem

Figuras angélicas contemplam o entardecer

Azaléias colorem a escuridão do dia

Numa singela melodia de nuvens decaídas


Paira no ambiente a calma envolvente

Ao fundo do espetáculo, ouve-se o pianista

Que mesmo não estando presente

Dedilha imortais canções de pura sublimidade


Quantas chuvas de verão pintaram o cenário

É final de expediente

As pessoas olham pela janela

Sem perceber o quanto é bela


Detalhes vivos e presentes passam despercebidos

Verdes de vários tons diversificam nos olhares

Mesmo na claridade opaca que envolve o dia

Percebemos ainda, a força da luz que nos guia


Olha que beleza o efeito daquela gota!

Círculos perfeitos propagam em ondas!


Em uma singela varanda

Agora ao som de Shubert

Choram os violinos melodiosos

Anunciando o entardecer cinzento, mas sereno


A natureza de sonora sublimidade

Persiste em manter o acalanto

Inspirando a observação do poeta

Que encerra os últimos rabiscos de afeto

4 comentários:

Anônimo disse...

Lindo poema...foi vc que escreveu?

Não sabia até o momento que tu eras poeta tbém...

Bjos.

Muñeca de Trapo disse...

Del poema, no he podido apreciarlo al cien por cien...

La fotografia es muy bella.

Un saludo.

Unknown disse...

Linda, linda linda!!!!!

Celise Romeiro disse...

Vc escreve muito bem, é bastante poético. Adorei...lindo.

Bjo!


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