domingo, 28 de junho de 2009

Amor de filho


Casas, varandas e floridos jardins

Verdes, azuis e vermelhos de todos os tons

Crianças a brincarem pela imensa ladeira

Senhoras com vassouras a riscarem suas calçadas


Uma corrente brisa corre meus cabelos grisalhos

Anunciando as lindas cores do sol poente

E aparecendo os primeiros brilhos da noite

Olha que brilho mais lindo do luar?


Já é tarde

Estou cansado após o expediente

Um menino vem correndo de encontro a mim

Que lindo sorriso de alegria se aproxima!


Vem meu filho!

Um grande abraço de saudade surge

Com afeto e carinho envolvo aquele ser

Que com grande amor cultivo


De mãos dadas o carrego tão pequenino

Ouvindo sua voz que não se cansa de falar

Contando as lições e peraltices da infância da vida

Eu te amo meu filhinho!


Um beijo fraterno de companheira eu ganhei

Oramos, jantamos e conversamos

Olhos inocentes e serenos convidam ao repouso

Mais uma noite de ternura familiar


Vamos dormir meu tesouro!

Coberta, estórias inventadas e cafunés

Os olhos se encerram no acalanto

Eis que soa suas últimas palavras da noite


“Na próxima vida quero voltar com você papai”


Tenha lindos sonhos meu filho!

Anjos e lindos sonhos o protegem

Com brilho nos meus olhos

Deixo a fresta luminosa e branda


Comovido e enternecido

Guardo suas palavras de abrigo

Convencido de seu amor de amigo

Eu também quero voltar contigo meu filho!


Jesus será nosso guia incondicional

E com certeza estaremos sempre juntos

Nas moradas do pai eterno

Obrigado pela família senhor!


Autor: André L. Salgado

quarta-feira, 24 de junho de 2009

Sinestesia da Vida













Olhares dignificados de melodia

Que acaricia o pôr do sol de cada dia

Veja os perfumes reluzentes dos campos

Lacrimejando-nos palavras de alegria


Vozes que iluminam a vida

Sem deixar de ouvir as lições do dia

Como brisas de acalanto frescor

Verbalizem-nos os aromas dulcificados de suas palavras


Olfatos de profunda visão celestial

Respirem as frases que nos eleva ao alto

Expirando o lodo amargo dos pântanos

Desobstruindo-nos os caminhos para ditosas sinfonias


Mãos que respiram almas aflitas

Que fitam os irmãos desamparados

Impregnem de canções sublimes

Estendendo-nos palavras de devoção


Ouvidos que enxergam a solidão

Acariciem-nos com as sonoras lições de perdão

Sempre preparados para o fel da melancolia

Exemplificando-nos com frases de profundo silencio e entendimento


Autor: André L. Salgado


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