No caminhar da alvorada
Vejo o lume das estrelas se apagando
Nascendo do lindo horizonte
A luz divina do sol de primavera
No limiar da juventude
Sonho com a vida futura
No céu vejo o lindo firmamento
De negro para o azul da mansuetude
Hoje na forma adulta da matéria
Vejo-me a caminhar nos trilhos da obscuridade
Mas vigilante, procuro acender a luz divina
Para iluminar o caminho da espiritualidade
Com a brandura de suas palavras
Rogo a paciência, o carinho e o perdão
Abro a ti a porta da sabedoria e do amor
Meu senhor! Amo- te como seu humilde servo
Os ventos uivam no silencio da noite
Mas não sinto mais o frio da madrugada
Seu cobertor de misericórdia me aquece
Dando-me o manto consolador da vida
Hoje eu agradeço a ti
Aprendi contigo o que é o amor
A caridade corre o sangue de minha alma
O perdão, exercício diário de dedicação
Faça-me de mim seu instrumento de ação
Deixando-te aberto para exemplificar sua lição
Dos mais ditosos mundos do porvir
As eternas lições da imortalidade
Não há mais estrelas no céu
A claridade providencial anuncia o dia
O amor em sua natureza incondicional
Legisla pelo progresso da humanidade
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