segunda-feira, 11 de janeiro de 2010

Confiança
















Confiar, confiar e confiar. Aprendi que a melhor forma de conhecer alguém em sua verdadeira essência é a cultivo da confiança. Escutar, abraçar, zelar, respeitar e dedicar são alguns atributos importantes, entre outros mais, que permite demonstrar esse sentimento tão nobre e escasso. Para alguns, a confiança é algo quimérica ainda. Para vivenciá-la em toda plenitude terá durante a existência que confiar em si mesmo. Olhar para dentro de si e buscar seus pilares exige muita dedicação e acima de tudo amor a si mesmo. O respeito próprio é um bom caminho para encontrá-la. Saber ouvir a consciência é algo que poucos o fazem e exige muito disciplina.


A educação, cultura e caráter são princípios fundamentais que garantem nosso bem estar por meio da moralidade e conhecimento. Sem isso, não saberíamos conviver harmoniosamente entre grupos sociais. A qualidade desses princípios é que garante a confiança plena. Quando nos conhecemos por dentro, exploramos nossos limites, nossa capacidade e classificamos as respostas que queremos encontrar no mundo. A confiança não se baseia em confiar no próximo, mas em confiar em si mesmo. Parece algo estranho e incoerente ouvindo dessa forma, mas não é não. Confiar é um ato de exercício de tolerância, de respeito à limitação do próximo e de amor as criaturas.


Quando aprendemos a nos amar integralmente, buscamos nesse ponto entrar em sintonia com a lei do progresso. Não podemos viver no mundo se escondendo do diferente, dos sentimentos infelizes e de decepções que a vida nos oferece. O homem ainda é passível de muitos erros. Não sabemos o que queremos da vida e acabamos atropelando muitas etapas. O fortalecimento interior é a chave para a verdadeira confiança. O amor as criaturas e o conhecimento garantirão ao ser o que chamo de sabedoria em exercício. Quando confiamos integralmente em si mesmos estaremos prontos para exercer a tolerância, o amor e principalmente, o perdão.


Se não praticarmos pensamentos nobres e praticar a resignação e perdão, nunca haveremos de encontrar a verdadeira confiança. Jesus foi levado ao calvário e mesmo assim nos amou até o último instante. Aquela frase ainda ecoa pelos quatro cantos do mundo como uma voz de amor a todas as criaturas quando disse: - “Pai, perdoe-os! Eles não sabem o que fazem” -. Percebemos que em nenhum momento se sentiu traído, mas resignado por nossa limitação e pobreza de espírito. Sigamos esse exemplo sublime de confiança. Todos nós somos irmãos em evolução e mais cedo ou mais tarde, todos estaremos no mesmo rebanho eterno de amor e paz.

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