
Chora vidas em terras aflitas
Tremores sísmicos arrebentam almas esquecidas
Lágrimas de sofrimentos fitam rostos de outrora
Filhos, pais e avós não verão mais aurora
Enquanto o egoísmo predomina na Terra
Almas marginalizadas perdem suas terras
Fome, sede e tormentos afundam uma nação
Abalos que alertam lembrando nossa missão
Não somos países, somos homens !
Não somos pobres e ricos, somos irmãos !
Não somos o que temos!
Somos a voz de nossa própria consciência!
Faces desconhecidas gemem de agonia
O mundo se choca diante da fobia
Homens do mundo abandonam o terno
E marcham rumo a salvamento fraterno
Entre mortos e feridos urgem os gritos
Feridas expõem os traumas nunca mais esquecidos
Crianças choram aos ombros de tarefeiros da humanidade
Em meio ao mar pútrido sem nenhuma dignidade
Poema dedicado ao povo Haitiano.