sexta-feira, 16 de outubro de 2009

Sol da Vida















Miro a fresta singela de uma janela

Tímido fio de luz transpassa o interior

Nasce mais um dia de alegria

Raiando o sol da sabedoria


Abro meus olhos para plenitude

Desperto meu sentidos para o som do alaúde

Conversas, risos e comércio na praça

Tempera as manhãs com muita graça


Ansioso, espero o hospede ilustre

Asseie-me e vesti-me em túnica alva

Organizei o lar com muito amor

Na expectativa daquela manhã de louvor


Eis que surge a brandura de sua face

Eis que exala os perfumes mais ditosos

Eis o mestre com seus cabelos de bronze cintilante

Eis os primeiros raios luminosos da eternidade


Meu coração não se cabia em mim

Naquele momento enternecido

Lágrimas de amor rolaram pela minha face

Limpando os prantos amargos de minha alma


Nunca mais o abandonarei

Levarei seu legado a todas as criaturas

Contarei histórias de amor em seu nome

E jubilarei sua figura para todo sempre


Amo-te senhor de todos os senhores

Amo-te luz dos desvalidos

Amo-te senhor das estrelas

Amo-te pai de todas as moradas


Nunca mas esquecerei aquela figura singela

Levarei comigo a imagem do fraterno

Rebanharei os aflitos em meus braços

Encaminhando-os para os reinos de puro amor

2 comentários:

Anônimo disse...

Lindo este poema... estava mesmo inspirado, irmãozinho!!
Parabéns, de coração.

Nerfetiti disse...

liiiiindo ... parabens..


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