
Miro a fresta singela de uma janela
Tímido fio de luz transpassa o interior
Nasce mais um dia de alegria
Raiando o sol da sabedoria
Abro meus olhos para plenitude
Desperto meu sentidos para o som do alaúde
Conversas, risos e comércio na praça
Tempera as manhãs com muita graça
Ansioso, espero o hospede ilustre
Asseie-me e vesti-me em túnica alva
Organizei o lar com muito amor
Na expectativa daquela manhã de louvor
Eis que surge a brandura de sua face
Eis que exala os perfumes mais ditosos
Eis o mestre com seus cabelos de bronze cintilante
Eis os primeiros raios luminosos da eternidade
Meu coração não se cabia em mim
Naquele momento enternecido
Lágrimas de amor rolaram pela minha face
Limpando os prantos amargos de minha alma
Nunca mais o abandonarei
Levarei seu legado a todas as criaturas
Contarei histórias de amor em seu nome
E jubilarei sua figura para todo sempre
Amo-te senhor de todos os senhores
Amo-te luz dos desvalidos
Amo-te senhor das estrelas
Amo-te pai de todas as moradas
Nunca mas esquecerei aquela figura singela
Levarei comigo a imagem do fraterno
Rebanharei os aflitos em meus braços
Encaminhando-os para os reinos de puro amor
2 comentários:
Lindo este poema... estava mesmo inspirado, irmãozinho!!
Parabéns, de coração.
Rê
liiiiindo ... parabens..
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