sexta-feira, 27 de fevereiro de 2009

Lei de Amor










Em tempos de calamitosa ignorância

Ocasionados pela minha invigilância

Contraía débitos impiedosos

Expurgando minha caminhada a mundos ditosos


Quantas eternidades perdidas!

Deixei passar as oportunidades das vidas!


Corpos ingênuos eram arrastados

Proporcionando prazeres inveterados

A multidão que se comprazia

Encolerizava meu coração de falsa alegria


Minha cegueira, minha decadência!

Falta de amor e muita maledicência!


Provações insuportáveis eu passei

Um grande buraco úmido e podre me deparei

Séculos se passaram na dimensão corporal

Mas a pressão da Terra ainda dilacerava minha moral


Na morbidez cadavérica me deparo

Em um choro profundo anuncia o reparo

Idéias renovadoras tomam meu ser

Lembranças de carinho materno voltam a resplandecer


Uma saudade imensa toma meus pensamentos

Dissipando milênios de puros sofrimentos

Sinto-me pela primeira vez o meu coração

Batimentos acelerados de profunda emoção


Mensageiros de Cristo clareiam a escuridão

Energias benéficas sugestionam o autoperdão

Sentimentos de amor e nobreza

Alimentam o espírito de virtudes e riqueza


Não há mais escuridão

Uma das almas iluminadas aproxima-se com devoção

Sentimentos de compaixão e carinho

Paira sobre minha cabeça direcionando o caminho


Mamãe! O tanto que me fez falta!


Nunca houve tanto amor

Hoje eu compreendo o sentido de minha dor

E com o mesmo sentimento de resignação

Cuidarei dos aflitos de amor dando-lhes a consolação


Aprendi o significado de amar

Nunca mais descansarei enquanto não amenizar

Os débitos que contraí com a humanidade

Sem nunca perder a humildade


Com minha mãe pude ver a caridade

Pescando almas aflitas de irmandade

Venho com exemplo de minha perdição

Exemplificar o amor e o perdão


Ave irmãos de jornada!


Ave Cristo!


autor: André L. Salgado

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