
Macacos que escorregam em árvores
Luzes apagadas de brilho
Ruas que não levam a caminho algum
Águas que desidratam o pensamento
Chuvas secas de amor próprio
Nuvens que carregam o mar da discórdia
Sementes carregadas de frutos imaginários
Sombras que iluminam as almas
Palavras torturam nossas vísceras
O canto calado traz o vazio interior
O pranto contido fulgura a selvageria
O desespero é a imagem cintilante da vida
A violência é a diversão do dia
A alegria é a utopia do momento
Às vezes temos alguns exemplos
Como lampejos de sabedoria
Infelizmente a incoerência reina
Ainda engatinhamos no berçário da vida
Mas agora, é hora de despertar em si
E focar de imediato, a luminescência
Clareando interior escuro e esquecido
De nós mesmos...